Brasil

PGR vai contra pedido de Lula, e diz que Moro tem agido de forma “imparcial”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou um pedido de defesa contra o juiz Sergio Moro, da 13º Vara Federal de Curitiba. Sua idéia seria que Moro fosse considerado suspeito, e não pudesse colaborar com o caso do sítio de Atibaia, em que Lula se enquadra como réu no Paraná. A posição da Procuradoria-Geral da República (PGR) foi contraria ao pedido, e saiu em defesa de Moro dizendo que Moro se manteve imparcial durante todo o curso do processo.

Em outros episódios, a PGR também se manifestou contrária aos desejos de Lula, como no caso de seu pedido de liberdade. Na mesma ocasião, o juiz Sergio Moro também se manifestou, contrário ao decreto do desembargador Rogerio Favreto, dizendo que o mesmo não possuía competência jurídica para conceder o habeas corpus ao petista.

A atitude do juiz foi alvo de duras críticas petistas, que se manifestaram afirmando que um juiz de primeira instância não pode desacatar a ordem de um magistrado de uma superior instância.

Juros futuros permanecem com tendência de queda

Apesar da continua preocupação com o cenário fiscal brasileiro, os juros futuros fecharam a semana dando prosseguimento ao cenário de redução de prêmio da curva, terminado mais uma semana em baixa. O DI de janeiro de 2020 fechou em 8,22, contra 8,28 da última sexta-feira (6), o de 2021 fechou em 9,22% contra 9,28 da semana passada. Se considerarmos o mês inteiro, a tendência também é de baixa.

Devido a imprevisibilidade dos atos do Bacen, que geraram grandes inseguranças no mercado, o mês de maio e junho registraram altas nos prêmios de riscos para os próximos anos, onde se via a possibilidade de alta na Selic para as próximas curvas.

Porém, atualmente o mercado tem enxergado uma melhora nos cenários externos, com redução da preocupação do embate comercial entre Estados Unidos e China, e balanços corporativos geraram expectativas positivas no mercado, que refletiram em altas nas bolsas globais.

Confiança de consumidor cai de maio para junho, segundo relatório do SPC

Dados registrados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontaram queda de 6,1% referente a confiança do consumidor nos meses de maio para junho.

O indicador apresentou baixa até o nível de 38,8 pontos, a pontuação mais baixa desde o inicio do ano passado. O racional do índice segue no intervalo entre 0 a 100, onde acima de 50 prevalece uma visão positiva em relação ao consumo, e abaixo de 50, uma visão negativa.

De acordo com a pesquisa realizada, oito em cada dez brasileiros (80%) avaliam como negativo o cenário econômico brasileiro, para 19% dos entrevistados o desempenho é mediano, e apenas 1% acreditam que as coisas vão bem. Entre os pessimistas da pesquisa, o fator mais importante, e que tem levado a insatisfação econômica da população, para 67% deles, é a falta de empregos, aliadas a escândalos de corrupção do governo.

Internacional

EUA acusa China e Rússia de romperem pacto contra Coréia do Norte

Nesta semana, os Estados Unidos se dirigiu a ONU dizendo que tanto a China quanto a Rússia estão indo na contramão das sanções existentes contra a Coréia do Norte. Os EUA alegou que ambos os países estão auxiliando a importação de petróleo refinado pelo país asiático, o que não é permitido no acordo.

A imposição da ONU visa dificultar e forçar a Coréia a finalizar seu programa nuclear, assim como andar em linha com outras sanções, pacote que, em conjunto, deve ter levado Pyongyang a se sentar com o líder americano.

Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, se dirigiu ao país de Kim na semana que passou, porém, disse não ter nenhuma conclusão sobre o tema exposto acima.

Em cúpula da OTAN, Trump se declara vitorioso

Os países membros da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se reuniram na semana passada em Bruxelas e a pauta principal foi a exigência pelo presidente americano, Donald Trump, de aumento de gastos com defesa pelos demais países membros.

Após o encontro, Trump se declarou vitorioso, afirmando que os países presentes concordaram em aumentar os gastos com as defesas, com o objetivo de cumprir a meta de 2% do PIB direcionados a este fim.

A preocupação do presidente americano se mostra de certa forma fundamentada, num contexto em que a Rússia vem ganhando cada vez mais liberdade para atuar em seus assuntos de interesse, principalmente no que se refere à questão da Criméia, a instalação de bases militares na Europa Oriental, violações ao espaço aéreo da aliança militar, tentativas de interferências em eleições e a utilização de agentes químicos para eliminar desafetos em território estrangeiro.

Principais índices financeiros

Bolsa

Graças ao alívio apresentado no mercado externo, nesta ultima sexta feira (13), o Ibovespa apresentou alta de 2% na semana. O cenário interno para a renda variável continua o mesmo, porém, com a melhora do cenário dos EUA, que renovaram máximas de pontuação, ajudaram os papéis brasileiros a se recuperarem depois de grande stress do mercado.

No fechamento da semana, o Ibovespa subiu 0,97%, batendo 76.594 pontos, o volume de operações da sexta feira (13), ficou em R$ 7,8 bilhões. Se levarmos em conta o acumulado de julho, a alta do índice foi de 5,27% em contraponto com as quedas no período de maio e junho. Com recuperação, tem fechado o ano em positivo, com 0,25% de alta.

As ações bancárias, que tem um grande peso na bolsa brasileira, fecharam a sexta (13) em acentuada alta, Bradesco ON fechou em (+1,78%), Bradesco PN (+2%) e Itaú Unibanco (+2,55%).

Dólar

Com o alívio apresentado no cenário externo, o dólar fechou a semana apresentando queda nos países emergentes. Na última sexta feira (13), o dólar comercial acentuou em queda considerável, que levou os patamares do dólar para uma variação de cotação negativa no mês. No entanto, este alivio no cenário externo ainda não representa uma plena condição de melhora “palpável”, mas exprime um acentuado e crescente bom humor do mercado em relação ao cenário global.

No encerramento do pregão da ultima sexta feira, o dólar caiu 0,88%, indo para 3,8497%, Desta forma, o índice mensal apresentou queda de 0,69%, embora em relação ao ano ganhe 16,18% em relação ao real.

QUERO SABER MAIS SOBRE INVESTIMENTOS