3 de outubro de 2018

CRIs e CRAs

 

Tempo de leitura: 4 minutos. 

Por Sharon Halpern

O que são os CRIs e CRAs?

Os CRIs e os CRAs antigamente eram investimentos que eram restritos a investidores qualificados. Hoje em dia, com um número maior de emissões, ficaram mais disponíveis a todos os tipos de pessoas que desejam diversificar seu portfólio. Iremos, neste artigo, desmistificar esta modalidade de investimento.

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários e os Certificados de Recebíveis Agrícolas são títulos emitidos por securitizadoras que são considerados de renda fixa. Recebem estes nomes de acordo com as operações a que são lastreadas, sendo elas do agronegócio ou do mercado imobiliário.

Na prática, o funcionamento da operação ocorre da seguinte maneira: uma construtora (ou qualquer outra empresa que tem um fluxo de pagamentos futuros a receber) possui recebíveis de imóveis que vendeu a prazo para seus clientes. Eles vendem estes recebíveis à securitizadora, que irá “empacotar” os fluxos de pagamentos e emitir os CRIs. Estes títulos serão então disponibilizados ao investidores, sendo remunerados a uma taxa. No caso dos CRAs, a dinâmica é a mesma, porém, os fluxos de pagamentos vem de operações do agronegócio. A companhia que vendeu os recebíveis recebe desta maneira à vista.

Vantagens e desvantagens dos CRIs e CRAs

A principal vantagem deste títulos de renda fixa é a isenção de imposto de renda para pessoa física. Além disto, podem ter taxas pré-fixada, pós fixada ou atrelada a algum índice de preços, como o IPCA ou IGP-M. O investimento mínimo normalmente é baixo, podendo ser a partir de até R$ 1000,00.

Contudo, como todo investimento, há riscos de se investir nesta modalidade. Quando o investidor compra um destes títulos, ele passa a ser o detentor do risco de crédito da instituição que emitiu os recebíveis. Também, o Fundo Garantidor de Crédito, que respalda aplicações como LCI e LCA, não garante os certificados de recebíveis.

Avaliação e Rating dos CRs

Os Certificados de Recebíveis passam, não obrigatoriamente, por agências de ratings, que irão atribuir uma nota ao investimento. Esta nota vai de AAA a D, sendo a AAA a mais alta delas e menos arriscada. É, portanto, muito importante que se avalie não apenas a nota do emissor, mas também a capacidade dos pagadores de honrarem com seus compromissos, pois no fim são eles que irão garantir ao investidor que ele receba seu investimento acrescido da taxa remuneratória. Por isso, busque sempre um assessor de investimentos que poderá fazer uma avaliação minuciosa do ativo e seu emissor para você, além de verificar se ele se encaixa em seu portfólio de investimentos. A Blackbird conta com um time altamente especializado para isto. Entre em contato conosco!

 

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