1 de abril de 2019

Wrap Up Semanal

Brasil

Após intensos conflitos, Bolsonaro diz que crise com Maia é “página virada”

O início desta última semana foi marcado por embates nos discursos de Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia. A não imposição do Presidente da República frente as obrigações e pautas da reforma da previdência incomodou Maia, que disse que Jair Bolsonaro estaria “brincando de presidir”. O término da semana, contudo, foi positivo entre os dois.

Na última quinta-feira, 28, Bolsonaro disse que a crise com o parlamentar é “página virada”. Acrescentou que as divergências foram uma “chuva de verão”, mas que agora “o céu está lindo”.

“Outros problemas acontecerão com toda certeza. Mas, na minha cabeça e na dele [Maia], o Brasil está acima de tudo e Deus está acima de todos”, disse, citando o slogan de sua campanha.

Bolsonaro chega a Israel e defende parcerias em segurança e defesa

O presidente Jair Bolsonaro chegou a Israel, para viagem oficial de três dias. Ele foi recebido pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Bolsonaro afirmou que a visita visa discutir parcerias entre as duas nações em diversas áreas.

A viagem do presidente tem como principal objetivo estruturar elos entre os governos, principalmente no ponto de segurança e defesa militar.

Além disso, em seu discurso, o presidente lembrou da missão ocorrida em parceria com Israel e o Ministério da Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações. “O ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, voltou de Israel entusiasmado com as possibilidades de acordos e parcerias. A cooperação nas áreas de segurança e defesa interessa muito ao Brasil”, disse.

Taxa de desemprego sobe e fica em 12,4% em fevereiro

A taxa de desemprego no país voltou a subir. No mês de fevereiro, 12,4%  dos brasileiros não tem emprego, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) – Contínua, divulgada na última sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O percentual é maior que o do trimestre anterior, que havia sido de 11,6%, mas menor, quando comparado o mesmo mês no ano passado (12,6%).

Internacional

Eleições presidenciais na Ucrânia

A Ucrânia busca decidir entre seu ex-presidente ou um comediante. A eleição presidencial Ucraniana de 2019 está sendo apresentada como uma das mais democráticas da história do país, possuindo 39 candidatos ao pleito do cargo.

Os principais candidatos são o atual presidente, Petro Poroshenko, e um famoso ator e comediante, Vlodymyr Zelensky. Poroshenko defende o progresso do país, assegurando a estratégia do governo atual, que busca o desenvolvimento ucraniano por vias mais conservadoras. Por outro lado, Zelenskky busca se desprender da velha política e criar uma nova base de apoio contra a corrupção e reformista quanto ao sistema.

Explosão em fábrica chinesa

Uma fábrica de metal pega fogo após a explosão de um container na China. A fábrica se encontra na região de Kunshan e pertence à empresa Kunshan Waffer Technology Corp. Voltada para a produção de metal, a empresa já foi multada por violação das leis ambientais. Houve 5 feridos, sendo que um se encontra em estado grave.

Na China, o caso de Kunshan é o segundo a ocorrer no mês. Uma outra explosão, desta vez de proporções maiores, ocorreu em uma empresa química na mesma região.

Principais índices financeiros

Bolsa

O Ibovespa passou a semana passada em busca de um equilíbrio de preço das ações. Depois de curta crise no campo político, a calma predominou no cenário local. O índice fechou em 95.414,55 pontos o que representou uma aumento de 1,2%. No primeiro trimestre do ano, o IBOV já acumula alta de 8,56%.

A BR distribuidora foi a ação com pior comportamento da semana, apresentando queda de 4,10%. Na ponta de melhor desempenho, as siderúrgicas levaram vantagem devido a valorização do minério de ferro no exterior. A Vale teve avanço de 3,31%, a CSN ON de 3,64% e a Usiminas, de 3,72%.

Dólar

O dólar termina o mês de março com uma firme alta contra o real. Apesar da estabilidade no cenário político nesta semana, a moeda americana soma alta mensal de 4,31% e agora é cotada a R$ 3,9150.

Aliado ao panorama de desaceleração das principais economias mundiais, a crise no governo brasileiro dificulta o retorno da moeda americana ao patamar de R$ 3,65. O andamento da agenda de reformas ditará para que lado andará o mercado de câmbio.

 

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