Brasil

Ministério da Educação corta recursos da educação básica e do ensino superior

Apesar da anunciada pauta do governo federal em dar prioridade à base do ensino público, o Ministério da Educação (MEC) anunciou o corte de ao menos R$ 2,4 bilhões que estavam previstos para investimentos em programas da educação infantil ao ensino médio. O corte para o ensino superior foi de R$ 2,2 bilhões.

A ação do MEC vai contra o discurso de Jair Bolsonaro do início de sua campanha e também a uma entrevista dois dias antes ao anúncio do corte. Nela, Bolsonaro disse que iria priorizar a educação básica do país: “A gente não vai cortar recurso por cortar. A ideia é pegar e investir na educação básica”.

O ministro Abraham Weintraub publicou um vídeo no Twitter também defendendo a mudança de prioridades. “Para cada aluno de graduação que eu coloco na faculdade eu poderia trazer mais dez crianças para uma creche.”

Maia pretende aprovar reforma da Previdência na Câmara em dois meses

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, voltou a demonstrar posicionamento para facilitar a tramitação da reforma. Em entrevista acompanhado do presidente da comissão especial, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), e do relator da proposta, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), Maia disse que pretende aprovar a reforma em dois meses, antes de se reunir com o ministro da economia, Paulo Guedes.

“Na Câmara, o meu trabalho é que a gente consiga terminar essa matéria no primeiro semestre. Se a gente vai conseguir ou não, não depende da nossa vontade. Se o governo colocar quórum toda segunda e sexta, você, em duas semanas e um dia, tem 11 sessões. Não vai ser em 11 sessões que [o texto] vai ser votado. [A gente] precisa dos meses de maio e de junho. Na minha vontade, no máximo em dois meses, a gente encaminha a proposta ao Senado para votar no segundo semestre”, declarou.

Banco Central define nesta semana se mantém a taxa de juros a 6,5%

O COPOM, Comitê de Política Monetária, irá se reunir pela terceira vez em 2019 para definir se mantém a taxa básica de juros do país em 6,5%. A reunião ocorre na quarta-feira desta semana (08).

Instituições financeiras consultadas pelo BC preveem que a Selic deve permanecer este ano no atual patamar.

A taxa básica de juros, a Selic, serve de referência para os demais juros da economia. Na prática, é a média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

Internacional

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Principais índices financeiros

Bolsa

Nesta semana, o Ibovespa acompanhou o desempenho do mercado externo depois do relatório de emprego dos Estados Unidos mostrar uma criação bem acima do que era esperado. Esses dados, contudo, mostram uma aceleração menor do que a esperada nos ganhos por hora trabalhada.

Com este cenário, o índice fechou a semana com leve perda de 0,24%, operando em 96.007 pontos.

A Vale, apenas na sexta- feira, teve alta de 2,98%, após queda nos preços das ações da mineradora na quinta- feira. As outras siderúrgicas também tiveram bons resultados no último dia da semana: CSN ON subiu 8,01% e Usiminas 4,97%, o que permitiu ao índice voltar a transitar próximo de 96 mil pontos.

Dólar

O dólar acompanhou o desempenho negativo da bolsa, muito por conta do cenário geral da economia norte americana, recuando 0,50% na semana e sendo cotado a R$ 3,93 na venda comercial. Comentários feitos esta semana pelo presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizaram que há pouco espaço para mudanças na taxa de juros, uma vez que a inflação dos EUA ainda está abaixo do centro da meta por motivos transitórios.

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