11 de junho de 2018

Wrap Up Semanal

Brasil

No início de junho, inflação pelo IPC-Fipe avança 0,57%

Na região de São Paulo, o inicio de junho registrou uma inflação de 0,57%, segundo o índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Com a influencia da elevação dos preços dos combustíveis, e a elevação dos custos devido a paralisação dos caminhoneiros, o início de maio já apresentou elevação de 0,19%, puxada principalmente pelo preço dos alimentos.

Após todo esse caos, todas as classes que compõem o indicador foram afetadas; Alimentação foi de 0,62% para 1,82%, transportes de 0,59% para 0,88% e despesas pessoais 0,32% para 0,56%.

Preço da gasolina nas refinarias é elevado em 1,80% devido a mudança da Petrobras

O preço da gasolina nas refinarias brasileiras foi elevado em 1,80% após decisão da Petrobras, o reajuste nos preços se tornou valido a partir do ultimo sábado (8). Com esta mudança, o preço da gasolina irá de R$1,9521 para R$1,9873 por litro. Na quinta feira (7), o preço da gasolina tinha sido reduzido em 0,48% pela empresa.

O novo formato na politica de ajustes de preços foi adotado pela Petrobras em julho do ano passado. Nesta nova forma, os reajustes nos preços acontecem com maior frequência, inclusive diariamente.

Desde o início desta mudança, o preço acumula alta de 51,27%, e o do diesel, 49,92%.

Presidente do Banco Central diz que câmbio flutuante é nossa “primeira linha de defesa”

Com o objetivo de proteger as empresas, reduzir a volatilidade e assegurar a liquidez, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que as intervenções da instituição no mercado de câmbio são fundamentais para manter o equilíbrio no mercado.

“O câmbio flutuante é a nossa primeira linha de defesa e continuará sendo, essas intervenções do BC não têm relação mecânica com a Selic”, afirmou Ilan ao ser perguntado sobre os rumos da política monetária.

O presidente também ressaltou que um cenário de inflação baixa ajuda a ter “uma tranquilidade maior em termos de política monetária”.

Internacional

FMI fecha pacote de US$ 50 bilhões com a Argentina

Na noite de quinta feira, dia 7, o Fundo Monetário Internacional anunciou que fará um empréstimo de 50 bilhões de dólares a Argentina. O valor será utilizado como stand-by, ou seja, apenas para tranquilizar os gastos, sem necessariamente ser usado. O prazo do empréstimo é de 36 meses e é o maior valor já acordado pelo país.

Com o acordo, o país teve que alterar suas metas de inflação e resultado primário. A meta de resultado primário a ser 2,7% do PIB para este ano e 1,9% do PIB para o ano que vem, para que assim o país tenha superávit primário até 2020. A meta de inflação passou a ser 17% para 2019, 13% para 2020 e 9% para 2021.

Biticoin acumula perdas de 49% no ano

Enquanto o Coinrail, da Coréia do Sul, disse que houve uma “intrusão cibernética” em seu sistema, o bitcoin apresentou aumento nas baixas pelo terceiro dia consecutivo, caindo até 6% nesse último domingo.

Isso aumenta as perdas para 49% no ano. As outras criptomoedas como a  Ripple e Ethereum, também apresentaram quedas, 6,6% e 5% respectivamente.

Por meio de uma nota ao mercado, a Coinrail publicou em seu site que está revendo seu sistema devido as ameaças de hackers.

A bolsa diz que conseguiu congelas as moedas expostas NPXS, NPER e ATX, já as outras moedas estão sendo mantidas em uma carteira fria, sendo esta a única informação disponibilizada pela bolsa, publicada em seu site.

Principais índices financeiros

Bolsa

Na última sexta-feira (08/06), o índice Ibovespa encerrou o pregão registrando 72.942 pontos, representando uma desvalorização de 1,23% no dia. No acumulado da semana, a desvalorização foi ainda maior, queda de 5,56%. Esta é a quarta semana consecutiva que a bolsa fecha em baixa, atingindo o mais baixo nível de fechamento desde dezembro de 2017.  A variação do índice, desde o início do último mês (maio), foi de -14,2%. O índice Ibovespa, agora, passa a ser negativo, acumulando expressivos – 4,53 pontos percentuais.

Após uma quinta-feira (7) de severas quedas nos valores das ações das empresas listadas na bolsa brasileira, em que 64, das 67 empresas listadas, tiveram desvalorizações, o governo brasileiro se viu na necessidade de intervir, com intuito de evitar maiores danos na economia do país. A bolsa, no entanto, não reagiu e seguiu caindo, alinhada com a retração da bolsa no exterior.

As maiores quedas registradas foram da Vale e da Petrobrás, empresas de maior expressividade na bolsa brasileira, que recuaram 6,40% e 4,86%, respectivamente.

Os bancos, de uma maneira geral, oscilaram muito durante toda a semana, destaque para as ações do Itaú Unibanco e do Banco do Brasil que, em meio à esta derrocada de bolsa brasileira, tiveram valorizações de 0,24% e 1,43%, respectivamente.

Outra notícia relevante, foi que na quinta-feira (7) as negociações de títulos públicos foram suspensas devido à alta volatilidade na taxa juros. Tal volatilidade foi atribuída, principalmente, à valorização do dólar frente ao real.

Dólar

Na sexta feira (08/06), após três dias consecutivos de alta, a moeda norte-americana foi cotada em R$ 3,706, queda de 5,5% em relação ao dia anterior. Esta foi a maior desvalorização percentual diária desde outubro de 2008, auge da crise financeira mundial. Não obstante, na quinta-feira (7), o dólar atingiu o patamar de R$ 3,926, maior valor desde março de 2016.

A queda do dólar se fez, principalmente, em função dos esforços do Bacen em atuar de forma mais efetiva no mercado. Na noite do dia 7, quinta-feira, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, informou que seriam ofertados US$ 20 bilhões adicionais em swaps cambiais, podendo ser ofertados via leilões ou até mesmo pela venda de dólares das reservas no mercado à vista. O presidente do Bacen, no mesmo pronunciamento, aproveitou para enfatizar que não haveria, tão cedo, corte na taxa de juros, adotando uma postura bastante otimista frente às investidas do Bacen na tentativa de controlar o câmbio.

A recorrente valorização do dólar somado às incertezas provenientes do cenário político do país vem causando turbulências no mercado, consequentemente no câmbio. Com a proximidade das eleições presidenciais, investidores temem que um candidato com menores preocupações com o controle dos gastos públicos saia como presidente da república, fazendo com que investidores, de maneira geral, mantenham posições mais defensivas, passando a reconsiderar a oportunidade de migrar seus investimentos para outros países.

 

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