Brasil

Carnaval de 2019 gerará ao país R$ 6,78 Bilhões, estima CNC

A maior festa do calendário brasileiro irá render ao país R$ 6,78 bilhões no ano de 2019. Segundo a pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços e Turismo (CNC), isto trará de resultado um aumento de 2% em termos reais a receita dos serviços e turismo do país. Será a primeira vez desde 2015 que o resultado será positivo.

Nos anos anteriores o país perdeu mais do que arrecadou. Em 2016 teve um resultado negativo de 12,7%, em 2017 –66% e ano passado -0,5%. Segundo o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, este crescimento no resultado se deve a três fatores. O primeiro é a base comparativa muito fraca, uma vez que três anos consecutivos resultaram em queda na receita do turismo.

O segundo é a valorização do dólar frente ao real – o dólar mais alto leva o brasileiro a desistir de pacotes no exterior e acaba estimulando o turismo doméstico. Para o turista estrangeiro, que tem a moeda valorizada, o carnaval é uma boa oportunidade de conhecer o Brasil.

O terceiro grande fator é a inflação, que após períodos de recessão, apresentou uma grande dificuldade para estimular o setor, algo que está oposto ao atual momento do país.

Proposta para Reforma da Previdência deverá ficar pronta até o carnaval

O governo pretende fechar todos os pontos pendentes e finalizar a proposta da previdência até o carnaval.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, sugere ainda que permanecerão separados, da mesma forma que ocorre hoje em dia, os sistemas de Previdência (descrito nos artigos nº 201 e 202 da Constituição) e de Assistência Social (artigo nº 203). Para Onyx, há uma “preocupação em ser um processo em que haja esse olhar fraterno para as pessoas”.

Na ocasião, o chefe da Casa Civil assinalou que “ao separar Previdência da assistência, a reforma vai ser responsável, quem faz Previdência faz um seguro que tem que ser respeitado”.

São Paulo terá 1,2 mil km de rodovias com investimentos privados de R$ 9 bilhões

O governo de João Dória lançou na última sexta-feira (15) um plano de concessões rodoviárias, que prevê investimentos no total de R$ 9 bilhões para um período de 30 anos.

Este plano de concessões consiste em obras de ampliação e modernização da infraestrutura de 1.201 quilômetros (km) de rodovias, dos quais 417 km serão duplicadas. O plano é para ligar a região de Campinas, a partir de Piracicaba, até Panorama, no extremo oeste do estado, na divisa com o Mato Grosso do Sul. O trecho a ser concedido já estava sob concessão da Centrovias, e compreende uma quilometragem de 238 e mais 983 km que a empresa tinha sob administração direta.

O modelo tarifário previsto na nova licitação terá redução de até 20% no valor do pedágio das praças que são atualmente operadas pela Centrovias e desconto adicional de 5% para quem usar o sistema eletrônico de tag, com liberação automática pelas cancelas.

Internacional

Macron pede para Putin negociação com apoio da ONU na Síria

Emmanuel Macron, presidente da França, reconheceu a instabilidade francesa frente à situação Síria. Por isso, enfatizou frente ao presidente russo, Vladimir Putin, por telefone, a necessidade de uma negociação. Em prol de uma solução política duradoura sobre o terrorismo sírio e do Estado Islâmico, Macron sugere amparo da ONU.

Segundo o presidente francês, o órgão é a única instituição competente para assegurar a situação das nações. A França teme a perda de controle com a retirada do exército americano do combate.

EUA ampara venezuelanos refugiados

Como forma de apoiar o autoproclamado presidente venezuelano Juan Guaidó a pressionar Maduro, além de amparar a população refugiada do país, o governo americano enviou aviões para ajuda humanitária.

Os EUA enviaram três aviões a pontos estratégicos de auxílio, sendo eles Roraima, Curaçao e Cúcuta, cidade que faz fronteira com a Venezuela.

Segundo a Usaid (Agência dos EUA para desenvolvimento internacional) a ação é um compromisso americano com o povo venezuelano, principalmente com as populações mais vulneráveis.

Principais índices financeiros

Bolsa

O anúncio da finalização da proposta para a reforma da previdência agitou o mercado gerando uma certa animação por parte dos investidores externo e internos. Com isso, a bolsa de valores fechou a semana em alta, com destaque para quinta-feira, dia 14, quando operou acima dos 98mil pontos, gerando uma valorização de 2,27%.

O resultado se deve ao fato do anúncio de que a proposta da reforma deve ficar pronta antes do carnaval, mais precisamente até o dia 20, quando o presidente Bolsonaro dará a palavra final.

Dólar

O dólar acompanhou a euforia com a reforma da previdência e refletiu numa queda no fechamento da semana. A moeda estrangeira fechou a sexta-feira, dia 15, com cotação de R$ 3,724.

Além disso, o cenário externo não pressionou tão negativamente as divisas emergentes, uma vez que o globo continua com as atenções voltadas para o conflito comercial entre EUA e China.

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