25 de novembro de 2018

Wrap Up Semanal

Brasil

Black Friday tem resultado histórico no ano de 2018

Nesta última sexta-feira ocorreu a Black Friday, evento mundial onde as lojas oferecem descontos vantajosos em um único dia. No Brasil, o movimento foi iniciado através do e-commerce e hoje já é um evento aguardado pelo varejo e pelos consumidores.

A edição de 2018 bateu recorde de vendas, consagrando-se a melhor edição no Brasil. Segundo dados das transações por cartão de crédito, divulgadas pela Cielo, o crescimento nas receitas dos varejistas participantes da Black Friday foi quase 10% maior que em 2017.As vendas pela Internet tiveram um crescimento de 23% em comparação ao ano passado, atingindo 2,6 bilhões de reais.

Isto revela o aquecimento da economia e a volta do estímulo ao consumismo do brasileiro médio que apresentava um perfil de contenção de gastos devido a recessão econômica do país.

Praticamente todas as vagas do programa mais médicos são preenchidas

Após a divergência entre o governo cubano e o futuro presidente do Brasil que resultou no fim da participação de Cuba no programa mais médicos, o Ministério da Saúde abriu novas vagas para substituir os mais de 8 mil médicos cubanos que atuavam no Brasil. O resultado foi o preenchimento de 92% das vagas no terceiro dia de inscrições do edital emergencial para o programa.

Futuro presidente do Banco do Brasil indica como será sua gestão: “Privatizar o que for possível”

A equipe econômica de Jair Bolsonaro já está praticamente estruturada e a expectativa é de que haja uma abordagem liberal muito presente. Na última quinta-feira (22), o futuro presidente do BB, Rubem de Freitas Novaes, afirmou que as diretrizes de sua gestão serão feitas pela busca da eficiência, enxugamento e a privatização de ativos da instituição.

No entanto, ele descartou a possibilidade da privatização total do Banco. Novaes já foi diretor do BNDES e enxerga que o Banco do Brasil deve ter parte de seus ativos lançados ao mercado de capitais: “[Vamos] procurar fazer operações que mobilizem o mercado de capitais, com o máximo de transparência possível. Aquela fase de privatização em que você direcionava venda para determinados compradores, que montava aqueles consórcios de compra, [isso] está ultrapassado“, afirmou.

Internacional

Países em desenvolvimento preocupam o FMI com suas dívidas com a China

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revelou recentemente sua preocupação com as dívidas de países em desenvolvimento com a China.

Países como Angola, Zâmbia e Paquistão vêm mostrando cada vez mais dificuldade em honrar suas dívidas com a China, que desde 2016, vem oferecendo financiamentos de forma facilitada e com ausência de burocracias a países políticos aliados.

Desde que iniciou seu programa conhecido como “nova rota da seda”, que prevê o financiamento de construções em mais de 80 países, a China concedeu crédito aos países participantes com facilidade. É estimado que a maioria destes países esteja com inseguranças financeiras, devido principalmente às dívidas com a China.

Cabe ao FMI buscar regularizar esta situação entre os Países tomadores de crédito e a China.

O maior desafio do FMI está em encontrar as condições e as taxas de juros negociadas nos empréstimos, pois apenas com estas condições claras é possível que o FMI julgue se a dívida do país é sustentável. Porém, o órgão encontra dificuldades em localizar essas informações – condições, vencimentos e juros das dívidas negociadas.

O primeiro país que receberá auxilio do FMI para renegociação e pagamento da dívida com a China será o Paquistão, que deve aproximadamente 60 bilhões ao país. A reputação do órgão dependerá do sucesso das negociações.

Mercados internacionais se preocupam com uma possível desaceleração global

Após dois anos de crescimento acelerado da economia global, investidores do mundo todo se preocupam com uma possível recessão.

Estes investidores se preocupam com três fatores principais: a guerra comercial entre China e Estados Unidos, a saída do Reino Unido da União Europeia e o ciclo contínuo de alta da taxa de juros americana.

A guerra comercial, que vêm sendo travada entre os Estados Unidos e China, representa uma desaceleração no comércio internacional no longo prazo nos próximos anos. Espera-se que o fim dos desentendimentos entre ambos os países não se encerre tão cedo, segundo analistas.

A saída do Reino Unido da União Europeia, por sua vez, preocupa investidores pois esta saída representa uma desaceleração da economia de países europeus que fazem parte do órgão, além de maiores dificuldades para pagamento de dívidas.

O ciclo de alta contínua da taxa de juros americana, definida pelo Federal Reserve, o banco central americano, por sua vez, preocupa os investidores pois embora este aumento da taxa represente um controle da inflação norte-americana, ao mesmo tempo, este aumento também representa um maior custo de financiamento para consumidores e empresas.

A acumulação destes fatores traz um forte movimento de queda nos mercados de ações globais, que precificam uma crise econômica num futuro próximo.

Principais índices financeiros

Bolsa

O movimento da bolsa brasileira durante a ultima semana teve o cenário externo como protagonista. O quadro internacional marcado pela aversão ao risco fez com que o Ibovespa ignorasse, por hora, as novidades do novo governo e registrasse uma queda mais forte.

Na ultima sexta-feira (23), uma queda acentuada nas commodities influenciou o resultado de duas das mais importantes empresas brasileiras, Vale e Petrobras. Com a queda, o Ibovespa fechou em baixa de 1,43%, aos 86.240 pontos.

A piora no cenário global no último mês levou o índice brasileiro a uma queda de 2,58% na semana, no mês o índice está no vermelho e já caí 1,36%. No ano, porém, o ibovespa acumula o ganho de 12,86%.

Dólar

A semana no mercado cambial brasileiro fechou com mais um dia de alta do dólar, desta vez, a alta foi reflexo da maior pressão nos mercados internacionais, principalmente a queda do petróleo e o fraco desempenho das bolsas americanas.

O dólar comercial fechou a sexta-feira (23) em alta de 0,42%, aos R$3,83. Dado isso, a apreciação foi de 2,26% na semana, o que levou o real para um dos piores desempenhos globais do período.

O cenário externo dos últimos dias não tem sido favorável para os países emergentes. O excesso de oferta de petróleo derrubou o preço da commodity, o que contagiou os ativos de risco pelo mundo. Os temores também decorrem perante a disputa comercial entre EUA e China e o processo de elevação de juros do FED.

 

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