Brasil

Jair Bolsonaro vence o segundo turno das eleições, e é eleito presidente do Brasil

No dia 28/10, o Brasil conheceu o seu futuro presidente que ficará no governo entre os anos de 2019 e 2022. Bolsonaro venceu Fernando Haddad no segundo turno das eleições por uma vantagem de 9 pontos percentuais. Bolsonaro teve 55.6% dos votos válidos, contra 44,4% de Haddad.

Um fato muito importante nestas eleições foi a quantidade de votos nulos/brancos ou de eleitores ausentes. O número foi recorde, o maior desde 1989. Foram mais de 40 milhões de eleitores que não escolheram nem o candidato do PSL e nem o do PT.

Bolsonaro tomará a posse e o iniciará seu governo no primeiro dia de 2019.

Gigantes da indústria bélica internacional se preparam para vir ao Brasil

O favoritismo de Bolsonaro, e agora, a confirmação da eleição do candidato, estimulou grandes empresas fabricantes de armas de fogo a se instalarem no Brasil.

A Caracal e a CZ são empresas líderes mundiais do setor que já tem planos para erguer fabricas no Brasil. Em entrevista, o representante da Caracal no Brasil confirmou que o planejamento da empresa dependia de quem ganhasse as eleições, mas confirmação de Bolsonaro presidente anima e facilita o trajeto da empresa no país.

Estas duas irão fazer concorrência a empresas como Forjas Taurus, líder no setor bélico do Brasil, que tende a melhorar o desempenho nos próximos anos com as propostas que visam o armamento do cidadão comum brasileiro.

Universidades em todo o Brasil tem atos políticos antifascistas. Polícia e STE reagem

Na sexta-feira (26) pré-eleições diversas universidades públicas em todos o país realizaram manifestações políticas que repreendiam os ideais fascistas. Em resposta, policiais e fiscais de tribunais eleitorais realizaram diversas ações em dezenas universidades protestantes.

A policia agiu para retirar cartazes e proibir quaisquer manifestações a respeito de democracia e/ou fascismo. A justificativa foi dada pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), que alegou que atitudes como essas eram consideradas como propaganda eleitoral ilegal contra o candidato a presidência Jair Bolsonaro.

Estudantes de todo o país reprimiram, pelas redes sociais, veementemente as ações policiais e a atitude do Tribunal Supremo Eleitoral. Nenhuma ação policial deixou vítimas ou feridos.

Internacional

Entra em pauta a reforma da OMC no Canadá

Na ultima quinta-feira, foram discutidas ideias entre autoridades de 12 países, entre eles representantes do comércio do México, Japão, Austrália e Canadá, a respeito da reforma da Organização Mundial do Comércio. Além disso, outra pauta trazida para discussão foram as ameaças que os EUA representam para o futuro do órgão. Os EUA e a China não foram convidados para o evento.

O principal foco das discussões foi identificar maneiras de modernizar as relações comerciais entre países de forma que a maioria dos países participantes da OMC concordem e consequentemente tragam melhorias nas relações comerciais futuramente.

Donald Trump, presidente dos EUA, ameaçou sair da OMC caso não fossem realizadas reformas amplas nas regras comerciais.

Orçamento da Itália é reprovado por UE

Durante a semana passada, a Itália, que sofre com um nível de alto endividamento, teve seu plano de orçamento reprovado pela União Européia. Em nota, a UE, que já enfrentou problemas com outros países participantes, disse que a proposta de orçamento estava violando as regras contra gastos públicos do órgão. Uma das preocupações da UE, que recentemente saiu de uma crise, é que a Itália perca a confiança dos mercados.

A comissão ordena que seja apresentado um novo orçamento em 3 semanas que diminua o déficit estrutural, e caso isto não aconteça, medidas disciplinares serão tomadas.

Apesar da medida tomada pela União Europeia, a Itália defende que o crescimento da economia deve ser impulsionado com a redução da dívida pública. Em carta, a Itália disse que não irá recuar com a decisão.

Principais índices financeiros

Bolsa

Na última semana para o final das eleições, o índice Ibovespa se recuperou de parte do que foi perdido dos pregões recentes, com a pressão no cenário internacional.

O desempenho favorável foi possível dado o interesse dos investidores em entrar em ativos locais, e reduzir apostas em ativos com fins de proteção.

O Ibovespa encerrou em alta de 1,95%, aos 85.720 pontos. O giro financeiro na ultima sexta-feira (26) foi bastante elevado, atingindo R$16,2 bilhões, número bem acima da média diária dos pregões de 2018, de R$9 bilhões.

Entre as ações que mais subiram, temos Gol PN (+10,70), Eletrobras ON, que subiu 5,81%, Cemig PN avançou 6,73%, Embraer ON subiu 5,8% além de outras empresas de peso no índice, como Petrobras ON (+3,77%) e Banco do Brasil (+5,79%).

Para especialistas o que mais importará neste momento, é a taxa de popularidade no ano que vem, quando as pautas de reformas devem surgir no Congresso. Esperamos uma semana de alta do Ibovespa, projetando o crescimento em função da definição de uma agenda liberal e reformista, já precificada pelo mercado. Para os próximos tempos o fator fiscal será a mais importante pauta na visão dos mercados e investidores em geral.

Dólar

O dólar intensificou sua queda no último pregão antes da definição das eleições em segundo turno. Na mínima do dia, a moeda bateu na casa dos R$3,6434, menor nível do último semestre, representando uma baixa de 1,39%. No mês, a cotação recua 9,56%.

Por mais que o mercado possa refletir no curtíssimo prazo a vitória de Bolsonaro, esse provavelmente não seja o melhor fator que indicará, de fato, a viabilidade e a capacidade de implantar as reformas que o mercado espera, principalmente a reforma da previdência.

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