1 de julho de 2019

Wrap Up Semanal

Desemprego cai de 12,4% para 12,3% no trimestre encerrado em maio

Dados divulgados na última sexta-feira (28) mostraram que a taxa de desemprego do Brasil reduziu 0,1%, caindo de 12,4 para 12,3%, para o trimestre que é finalizado em maio de 2019. A Pesquisa foi realizada pelo PNAD e divulgada pelo IBGE.

Segundo o IBGE, a população sem emprego ficou em 13 milhões de pessoas e a população ocupada, 92,9 milhões de pessoas. Quando comparados com dados anteriores, a atual classe da população empregada cresceu 1,2% (mais de 1,07 milhões de pessoas) em relação ao trimestre anterior, e 2,6% (mais 2,36 milhões de pessoas) na comparação como o mesmo período de 2018.

Contas do governo tem resultado negativo em maio

O resultado divulgado pelo Banco Central na última sexta-feira, dia 28, demostrou que o déficit primário do governo no mês de maio deste ano foi de R$ 13,008 bilhões. No mesmo período do ano passado, o saldo também foi negativo, de cerca de R$ 8,224 bilhões.

O déficit público é caracterizado pela diferença entre receitas e despesas do governo, sem considerar o gasto com juros da dívida pública. O BACEN afirmou que este resultado foi decorrente do retorno de 3,5 bilhões aos cofres públicos devido a extinção do Fundo Soberano ocorrida naquele mês do ano passado.

Bolsonaro e Trump conversam sobre OCDE, Venezuela e comércio bilateral

Jair Bolsonaro e Donald Trump estiveram em uma reunião no Japão, onde trataram do tema de relações comerciais internacionais. A reunião ocorreu na última sexta-feira (28) em meio a realização da reunião do G20 no Japão.

“A OCDE foi tema nesse encontro, e falou-se também da Venezuela, dos aspectos que podem ser elevados por ambos os países para uma solução democrática e duradoura na Venezuela. Falou-se das possibilidades de apoio e interlocução entre os países sob o ponto de vista comercial e sob outros pontos de vista”, disse o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros.

Ainda neste ano, no final de maio, os Estados Unidos decidiram apoiar formalmente a entrada do Brasil na OCDE. O anúncio oficial do apoio foi dado durante a reunião do órgão em Paris, em ação celebrada pelo presidente do Brasil.

Internacional

Mercosul e União Européia fecham acordo comercial

 

Após quase 20 anos de negociação, o Mercosul e a União Europeia finalmente entram em consenso sobre acordo comercial. O pacto foi bem abrangente quanto a amplitude dos seus benefícios e engloba temas tarifários e regulatórios, como medidas sanitárias, barreiras técnicas e facilitação de comércio entre os blocos.

 

O Brasil, recém ingressante do G-20, participou das discussões e será um grande beneficiário do acordo. É estimado que o tratado Mercosul – União Europeia traga incremento de 87,5 a 125 bilhões de dólares para o PIB Brasileiro, além de atrair investimentos estrangeiros para o país, uma vez que os dois blocos consolidados representam cerca de 25% do PIB mundial e um mercado de mais de 780 milhões de pessoas.

Angela Merkel apresenta sinais de problemas de saúde.

A chanceler alemã, Angela Merkel, antes da reunião do G-20, em Osaka, sofreu fortes tremedeiras. Ao chegar no encontro, para o qual discursaria, Merkel buscou esconder do público sua fragilidade ao recusar segurar um copo de água e cruzar os braços, evitando assim apresentar sinais de sua doença.

Existem especulações que o quadro de Merkel pode se agravar. Não se sabe a natureza da doença, ou sobre o futuro de Merkel, porém há chances de um possível afastamento da primeira ministra alemã do governo.

A chanceler completará 65 anos no mês que vem e, segundo fontes, pretende se afastar da política após o final deste mandato.

Bolsa

O Ibovespa começou a semana a 102.017,56 mil pontos, mas perdeu força e fechou a semana com queda de 1% a 100.967,20 pontos. Contudo, o primeiro semestre de 2019 termina acima de 100 mil pontos, com acúmulo semestral de 14,9% ante os 20,8% do semestre anterior.

Nesta semana, o adiamento da votação da reforma da previdência acalmou os ânimos e segurou novas altas.

A reforma da previdência foi o grande protagonista do semestre como um todo e Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, ainda esperar votar o texto antes do recesso de julho.

Quanto aos reflexos internacionais, a bolsa permanece neutra, na expectativa do encontro de Trump e Xi Jinping no G20 e as atualizações sobre a Guerra Comercial.

Dólar

A cotação do dólar andou de lado essa semana. A moeda americana fechou a sexta-feira com cotação de R$ 3,839 para compra e venda de R$ 3,841, acumulando uma alta de 0,45% para compra e 0,41% para venda no período. A alta expectativa dos reflexos dos encontros no G20 deixaram os investidores apreensivos e aguardando o desenrolar das tesões entre EUA e China. O dólar futuro fechou a semana sendo cotado a R$ 3,832.

No balanço deste primeiro semestre da divisa dos EUA, a maior cotação ficou no patamar de R$ 4,10 em maio e no menor de R$ 3,6588 em fevereiro. O período, que iniciou com dólar a R$ 3,8096 em 2 de janeiro, termina com evolução positiva, porém discreta, de apenas 0,77% até a data atual.

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